A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou a conjuntura produtiva da bovinocultura de corte durante o Seminário Negócios Rurais – Inovação e Tecnologia para a Pecuária de Leite e de Corte, promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Maranhão, na quinta (26). A CNA é uma das entidades que apoia o evento.
O assessor técnico da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Ricardo Nissen, fez um balanço deste ano e analisou perspectivas para a pecuária de corte brasileira e do Maranhão em 2021.
Ele abordou pontos como a participação da pecuária no PIB, rebanho brasileiro, área de pastagem, evolução da capacidade produtiva brasileira, consumo projetado e produção, evolução da exportação de carne bovina no Brasil, consumo per capita de carne bovina, terminação de animais em confinamento e preço do bezerro, entre outros.
Como principais vantagens, Ricardo Nissen destacou que o Brasil tem o maior rebanho comercial do mundo, é o maior exportador de carne bovina e o 2º produtor de carne bovina mundial, além de ser líder em produção sustentável, utilizar 11 milhões de hectares com integração lavoura-pecuária (ILP) e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e ter potencial de produção com sequestro de carbono.
Segundo o assessor técnico da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, o cenário para a atividade de cria, que está “muito otimista” agora, poderá ter redução do preço do bezerro, aumento de custos e, consequentemente, queda na margem para o produtor no primeiro semestre de 2021. Na recria e engorda, a previsão inicial é a manutenção da arroba, com possibilidade de redução e recuperação posterior do valor ao longo do ano.
“O produtor precisa estar preparado, consultar a sua atividade, ter os seus números e custos de produção na mão para poder conseguir aproveitar as oportunidades que estão por vir e manter a sua margem positiva durante o ano, agregando valor e rentabilidade à sua atividade”, afirmou ele.
Fonte: CNA Brasil